os chutes do brasileiro durante o UFC 168, ocorrido na madrugada deste domingo, mas não contava com a fratura da canela.
“Na hora em que fiz o primeiro bloqueio eu sabia que ele tinha se machucado. Na segunda tentativa dele vi que ele tinha se machucado muito, mas não tinha certeza que ele tinha quebrado a até ele colocar o pé no chão e cair”, descreveu Weidman.
Anderson Silva sofreu uma fratura da tíbia e da fíbula da perna esquerda durante o segundo round do combate e deixou o octógono gritando de dor, sendo levado para o hospital para operar e evitar que a lesão se agravasse. A expectativa atual é que ele fique cerca de seis meses afastado das lutas.
“Quando vi que tinha quebrado a perna dele, me senti mal”, revelou o campeão da sua categoria, que já havia demonstrado respeito pelo adversário. “Ele ainda é o melhor de todos os tempos. Esse cara merece muito que Deus o abençoe”, disse Weidman ainda no ringue.
O norte-americano ainda revelou que treinou intensamente bloqueios contra os chutes do brasileiro, considerado pelo atual campeão dos pesos-médios o ponto forte de Anderson.
“Na última luta, uma das coisas que ele fez de melhor foram os golpes com a perna”, analisou. “Foi o que mais focamos: parar os chutes. Tinha feito este bloqueio algumas vezes, mas quebrar uma perna eu nunca tinha feito”, lamentou.
Com esta vitória, Weidman deve ser desafiado por outro veterano brasileiro: Vitor Belfort, de 36 anos, que vem de três vitórias seguidas e já havia acertado previamente com Dana White, dono do UFC, que iria lutar pelo cinturão dos médios com o vencedor da última deste final de semana.